Eis que estou cá de volta das férias - 15 dias nas belas praias do Algarve e 15 dias nas belas ciclovias da Holanda. Pois, não foram museus nem moinhos que me deixaram de queixo caído na Holanda, mas sim a supremacia das bicicletas. Na Holanda quem manda não é o rei ou o primeiro ministro, mas sim as biclas. Elas mandam no trânsito, colocam os pedestres em seus devidos lugares, aniquilam carros, tentam até escantear o transporte público. E a propósito, até a rainha leva ela própria os filhos de bicicleta para a escola. Sem escolta, dizem as boas línguas. Sob o horário de ponta não se encontram carros aos sinais, mas bicicletas para cá e para lá. Modernos VLTs enfeitam as ruas em meio às bicicletas e complementam as opções de deslocamento na cidade. Na Holanda, idosos não estão curvados sobre suas bengalas, mas eretos sobre as ciclovias, saudavelmente magros, com ares de atletas aposentados em charmosas bicicletas vintage - na frente uma caixa com itens de supe...
Sou uma fã número 1 de bicicleta como meio de transporte. É ou não é um negócio formidável você chegar em lugares distantes de graça, sem poluir e ainda se exercitar? Você economiza várias vezes: no transporte, no combustível, no ginásio* e no tempo. Qual não foi minha felicidade quando soube que Lisboa estava repleta de ciclovias novinhas! Também sempre fui igualmente fã de metro*. Você anda dois quarteirões, pisca e chegou do outro lado da cidade. Melhor. Você sabe em quanto tempo estará do outro lado da cidade, pois não há trânsito ou imprevistos. E não tem que se preocupar em estacionar o carro, outro problema das cidades hoje em dia. Para mim, quaisquer destas opções são mais divertidas que andar de carro. Você se movimenta, vai vendo o movimento na rua, as pessoas, escuta as conversas, vê a paisagem, encontra um conhecido, fala com um desconhecido, faz um amigo. Então, ao me mudar para Lisboa, me via andando de metro como em Nova Iorque e de bicicleta como...